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Condephaat aprovou o tombamento da área do Jockey Club de São Paulo.












estadão.com.br
http://www.estadao.com.br/noticias/cidades,orgao-aprova-tombamento-do-jockey,566485,0.htm



SÃO PAULO - O Condephaat (Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico e Turístico) aprovou em votação nesta segunda-feira, 14, o tombamento da área do Jockey Club de São Paulo.
"A medida breca construções na área do Hipódromo da Cidade Jardim, visada pelo mercado imobiliário -- agora, as obras terão de passar pela aprovação dos conselheiros do órgão. "

O plano do Jockey era ceder 1/6 de sua área, com valor venal total de R$ 300 milhões. O consórcio formado pela Gafisa e OAS pretendia construir duas torres comerciais, um shopping e mais 1.291 vagas de estacionamento - conjunto batizado de Vila Hípica.

Apontando irregularidades na licitação, 12 sócios suspenderam o plano, que incluía também a Chácara do Jockey, na Vila Sônia, e o centro de treinamento em Campinas. O objetivo do Jockey era reduzir gastos e, de quebra, a enorme dívida - só de Imposto Predial Territorial Urbano (IPTU), deve R$ 150 milhões.







































HISTÓRIA



O Jockey Club de São Paulo foi fundado em 14 de março de 1875 com o nome de Club de Corridas Paulistano, contando com 73 sócios e um capital de 9 contos e 990 mil réis. A primeira corrida aconteceu em 29 de outubro de 1876, no hipódromo da Moóca, na rua Bresser. Somente mais tarde, em 25 de janeiro de 1941, foi inaugurado o atual hipódromo da Cidade Jardim.


De um encontro que reuniu no salão do Club Paulista, na antiga rua do Rosário, ilustres representantes da sociedade paulistana da época, o nome de Rafael Aguiar Paes de Barros se sobressaiu como idealizador do Clube de Corridas Paulistano. A ata dessa reunião foi redigida por Antônio da Silva Prado, neto do Barão de Iguape e filho de Dona Veridiana – o futuro Conselheiro Antônio Prado.

Com direito a banda de música e a presença de numeroso público, os dois cavalos inscritos na primeira corrida, Macaco e Republicano, inauguraram as raias instaladas nas colinas da Moóca em 29 de Outubro de 1876. Republicano era o favorito, mas Macaco levou o Primeiro Prêmio da Província.

Atravessando diversos períodos de importância para o Estado e para o País, como a Abolição dos Escravos, a Proclamação da República e, mais tarde, as Revoluções de 24, 30 e 32, o Jockey Club sofreu algumas suspensões de suas corridas, mas, mesmo assim, foi se firmando como protagonista da história da cidade de São Paulo. Foi de lá, também que, em 28 de abril de 1912, levantou vôo o aeroplano pilotado por Edu Chaves que tentou, pela primeira vez, fazer o percurso Rio-São Paulo via aérea. Já em 1920 passa a ter a capacidade de abrigar 2.800 espectadores e, em 1923, é criado o Grande Prêmio São Paulo, até hoje uma das disputas mais importantes do turfe brasileiro.

A atual fase do Jockey começa em dezembro 1940, com a última disputa realizada no prado da Moóca, vencida pelo cavalo Xococó. Em 25 de Janeiro de 1941 é inaugurado, do outro lado da cidade, o novo e moderno hipódromo de Cidade Jardim. A sede social do clube, no entanto, sempre esteve próxima ao seu local de origem. Da rua do Rosário mudou-se para a rua São Bento, depois para a rua 15 de Novembro, Praça Antônio Prado e, finalmente, nos anos 60, para a rua Boa Vista, 280.

Hoje, o Jockey Club de São Paulo abriga cerca de 1.500 animais puro-sangue inglês de corrida, mais os 500 cavalos que estão alojados nos centros de treinamento e que ajudam a formar os programas de corridas. O hipódromo conta com quatro pistas, uma de grama com 2.119 metros, e outra de areia, com 1.993 metros de volta fechada, que são utilizadas para corridas oficiais. Além disso, mais duas pistas auxiliares de areia, para treinos.


 
 
 
 
 



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